Deepfakes na Política: O Caso da Primeira-Dama Jill Biden e o Debate sobre a Ética da Inteligência Artificial

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Deepfakes na política: um novo fenômeno

O mundo da política está sendo abalado por um fenômeno emergente que está mudando a forma como as mensagens são transmitidas: os deepfakes. Um exemplo recente disso é um vídeo deepfake da Primeira Dama dos Estados Unidos, Jill Biden, criticando as políticas de seu marido, o presidente Biden. Este vídeo, que causou alvoroço nas redes sociais, foi criado pelo cineasta e produtor Kenneth Lurt utilizando técnicas de aprendizado de máquina.

Para dar vida a este vídeo, Lurt colaborou com a ElevenLabs, uma startup especializada em inteligência artificial (IA) de voz e áudio. A empresa gerou uma voz realista para Jill Biden que foi combinada com clipes selecionados da campanha de Biden, notícias sobre a Palestina e vídeos de redes sociais mostrando o sofrimento em Gaza.

A IA e os deepfakes na publicidade política

Este caso é apenas um exemplo do crescente uso de IA e tecnologia deepfake na publicidade política. Cada vez mais anúncios políticos estão usando meios sintéticos para transmitir suas mensagens. No entanto, essa tendência também gerou preocupações sobre a proliferação e intensificação de informações enganosas nas próximas eleições.

Apesar do papel crucial que a tecnologia desempenha nesses casos, Lurt enfatiza que as habilidades humanas são necessárias para criar algo convincente com IA. A pós-produção e a experiência cinematográfica desempenham um papel fundamental para dar vida a esses vídeos.

Motivações e desafios do conteúdo gerativo

O projeto de Lurt tinha uma motivação clara: ele queria chamar atenção para o sofrimento humano na Palestina através de uma narrativa provocativa e emocionalmente impactante. O uso de técnicas modernas de meios sintéticos permitiu-lhe expressar este conceito provocativo.

No entanto, o conteúdo gerativo apresenta desafios. Problemas relacionados à verdade, confiança e responsabilidade são questões que as sociedades precisam abordar. Lurt vê seu papel mais alinhado com meios satíricos como The Onion do que com campanhas de desinformação.

Para mitigar as ameaças de deepfake sem cair na censura, reguladores e defensores estão buscando estratégias. A participação informada e a educação em alfabetização midiática são fundamentais para combater essas ameaças. Além disso, é necessária uma cooperação multilateral coordenada para mitigar as ameaças emergentes sem invadir os âmbitos protegidos da expressão política.

O caso de Lurt serve como um estudo de caso sobre as promessas e dilemas éticos que surgem das tecnologias gerativas avançadas. Enquanto essas ferramentas podem ser usadas para criar narrativas poderosas e provocativas, também levantam questões sobre a verdade, a confiança e a responsabilidade em nossa sociedade digital.

Sarah é, além de uma especialista em marketing digital, uma criadora de conteúdo com vasta experiência no campo. Graduada em Sociologia pela Universidade de Barcelona e com uma Pós-graduação em Marketing Digital pelo Inesdi, Sarah conseguiu se destacar como Diretora de Marketing Digital. Seu profundo conhecimento das tendências digitais e sua habilidade para identificar oportunidades de crescimento foram fundamentais para o sucesso de inúmeras campanhas. Além disso, ela dá aulas e palestras em prestigiosas escolas de negócios, universidades e eventos, compartilhando seus conhecimentos e experiências com outros profissionais e estudantes.

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