2024: O Ano do Engano – Como a IA Generativa Revolucionará os Ciberataques e a Necessidade de uma Nova Estratégia de Defesa

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A ameaça da Inteligência Artificial em ciberataques

O gigante tecnológico IBM lançou um alerta preocupante: os cibercriminosos potencializarão seus arsenais com Inteligência Artificial (IA) generativa em 2024, colocando em risco as redes com credenciais de acesso privilegiadas falsas e roubadas. Esta previsão é especialmente alarmante se considerarmos que 75% das violações de segurança ocorrem devido a uma gestão insegura das credenciais de acesso privilegiadas.

A IA generativa, nova arma para os ciberataques

Os relatórios sobre ameaças cibernéticas respaldam esta afirmação. De acordo com o relatório de ameaças na nuvem da Unit 42, 99% das identidades analisadas apresentavam pelo menos uma má configuração. Além disso, o Relatório de caça às ameaças 2023 da CrowdStrike revelou que 80% dos ciberataques utilizavam técnicas baseadas na identidade.

A IA generativa está se tornando uma nova ferramenta para ataques cibernéticos. Os atacantes identificam as brechas mais vulneráveis e usam a IA generativa para explorá-las, o que implica que as estratégias de ataque adotarão uma abordagem mais multidimensional.

De acordo com a IBM, o ano de 2024 será o ano do engano. A IA generativa facilitará a “aquisição de clientes” para os cibercriminosos, aumentando os ataques baseados em identidade com o surgimento de “usuários doppelgänger“. Também se espera a chegada do equivalente ao Morris Worm em IA, marcando uma nova era em ataques cibernéticos.

Mudanças no cenário da cibersegurança

Além disso, são antecipadas mudanças significativas no ransomware devido à recusa em pagar resgates e aos problemas financeiros dos operadores. A adoção da IA generativa forçará os CISOs a se concentrarem nos dados críticos, reforçando o papel dos analistas de segurança. Isso implica uma mudança da prevenção de ameaças para a previsão.

A IBM também prevê uma nova abordagem para resolver a “crise de identidade” em segurança e um aumento nos ataques “colher agora, decifrar depois” com os avanços quânticos.

Diante deste cenário, as empresas devem se preparar para um novo nível de ciberataques impulsionados pela IA gerativa. É necessário uma abordagem multidimensional e uma gestão segura das credenciais para se proteger contra essas ameaças emergentes. A cibersegurança já não é apenas uma questão técnica, mas exige uma estratégia integral que inclua tecnologia, processos e pessoas.

Clara é criadora e editora de conteúdo, com sólida formação em ciências e especialização em inteligência artificial. Sua paixão por este campo em constante evolução levou-a a adquirir os conhecimentos necessários para entender e comunicar os avanços mais recentes nesta área. Com sua experiência e habilidades em redação e edição de conteúdo, Clara é capaz de transmitir de maneira clara e eficaz conceitos complexos relacionados à inteligência artificial, tornando-os acessíveis a todos os tipos de públicos.

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