Inteligência Artificial e Liberdade de Expressão: Um Debate entre a Proteção Legal e a Necessidade de Regulação

O debate sobre a Inteligência Artificial e a liberdade de expressão

No dia 27 de março passado, a cidade de Boston sediou um evento de networking que reuniu especialistas em Inteligência Artificial Generativa (IAG) e em liberdade de expressão. O debate principal focou na proteção legal dos modelos de linguagem em larga escala (LLM) e na necessidade de regular a IAG para evitar possíveis consequências catastróficas.

A Inteligência Artificial e a Primeira Emenda

Nos Estados Unidos, alguns juristas argumentam que os LLMs são protegidos pela Primeira Emenda. Benjamin Wittes, defensor dessa posição, argumenta que sistemas como o ChatGPT são expressivos e geram conteúdo que pode ser considerado discurso. Wittes sustenta que o conteúdo gerado pela IA é o discurso protegido de seus programadores humanos ou de seus proprietários corporativos.

Os riscos da Inteligência Artificial e a necessidade de regulação

Contudo, Peter Salib, professor de direito na Universidade de Houston, alerta sobre os perigos da IA. Segundo Salib, a IA tem o potencial de inventar novas armas químicas, facilitar a não programadores o hacking de infraestruturas vitais e jogar “jogos de manipulação” complexos. Ele até sustenta que a IA poderia chegar a executar assassinatos políticos totalmente automatizados com drones.

Diante desses riscos, líderes mundiais estão promovendo regulamentações para uma IA segura e ética. No entanto, se o discurso da IA estiver protegido, as leis que tentam regulá-lo teriam que superar obstáculos extremamente altos.

Salib argumenta que a IA é diferente tanto conceitualmente quanto tecnicamente de outros softwares. Alguns sustentam que as saídas da IA pertencem aos próprios sistemas. Quanto a ser um discurso corporativo, Salib sustenta que as corporações têm direitos de expressão porque são “derivados dos direitos dos humanos que as constituem”. Portanto, os direitos de expressão corporativos dependem dos direitos dos humanos que compõem a corporação.

Para mitigar os riscos, Salib propõe regular as saídas da IA em si. As regulamentações de segurança da IA devem incluir regras sobre o que os modelos podem “dizer”.

Conclusão: o delicado equilíbrio entre regulamentação e liberdade de expressão

Em conclusão, a regulamentação da IA é um tema complexo e delicado. As leis devem ser projetadas para prevenir que as pessoas sejam enganadas, prejudicadas ou mortas. No entanto, também devem respeitar os direitos de expressão e evitar a censura. O equilíbrio entre esses dois aspectos será chave para o futuro da IA.

Sarah é, além de uma especialista em marketing digital, uma criadora de conteúdo com vasta experiência no campo. Graduada em Sociologia pela Universidade de Barcelona e com uma Pós-graduação em Marketing Digital pelo Inesdi, Sarah conseguiu se destacar como Diretora de Marketing Digital. Seu profundo conhecimento das tendências digitais e sua habilidade para identificar oportunidades de crescimento foram fundamentais para o sucesso de inúmeras campanhas. Além disso, ela dá aulas e palestras em prestigiosas escolas de negócios, universidades e eventos, compartilhando seus conhecimentos e experiências com outros profissionais e estudantes.

Esta entrada também está disponível em: Español Français

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *