Estudantes de Carreiras STEM nos EUA: Em Pé de Guerra contra Google e Amazon por seus Vínculos com Israel

Estudantes de carreiras STEM nos EUA protestam contra Google e Amazon

Em um fato sem precedentes, estudantes e recém-formados em carreiras STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática) de renomadas universidades americanas, incluindo Stanford, UC Berkeley, Universidade de São Francisco e Universidade de Cornell, iniciaram uma série de protestos contra empresas de tecnologia que mantêm vínculos com o governo de Israel. Os gigantes da tecnologia Google e Amazon estão no centro da polêmica.

Compromisso de não trabalhar para Google e Amazon

Mais de 1.100 estudantes e recém-formados manifestaram seu compromisso de não aceitar empregos ou estágios no Google ou na Amazon até que essas empresas decidam romper seus vínculos com Israel. Este compromisso surge como uma resposta direta aos recentes ataques de Israel contra a população de Gaza. A iniciativa é liderada pela organização No Tech for Apartheid (NOTA), MPower Change e Jewish Voice for Peace.

Os estudantes exigem que Google e Amazon boicotem e terminem seus contratos com Israel em relação ao Project Nimbus, um projeto de transformação digital do governo de Israel. Este projeto, que se espera abrigar informações estratégicas de Israel sobre finanças, saúde, transporte e educação na nuvem, gerou controvérsia. Google teria assinado um contrato de 1,2 bilhão de dólares com Israel para fornecer essa infraestrutura.

Impacto no Google e Amazon

Este compromisso dos estudantes poderia ter um impacto significativo no Google e na Amazon, já que ambas as empresas são os principais empregadores de novos graduados de Stanford e Berkeley. Muitos estudantes aderiram ao compromisso após participarem de acampamentos de protesto nos campi universitários.

Os protestos não se limitam aos campi universitários. No Tech for Apartheid também organizou protestos nos escritórios do Google e da Amazon. Mais de 50 funcionários do Google foram demitidos por invadir os escritórios e interferir no trabalho de seus colegas. Sundar Pichai, CEO do Google, referiu-se aos protestos como um erro na interpretação da cultura do Google.

Este movimento de protesto dos estudantes destaca a crescente preocupação com a ética das grandes empresas de tecnologia e seu papel nos conflitos internacionais. Com a ameaça de perder novos talentos, Google e Amazon podem ser forçados a reconsiderar seus contratos e parcerias no futuro.

Sandra é especialista em marketing digital e experta em redes sociais. Ela completou uma pós-graduação em Comunicação e RP para marcas de moda no Idep Barcelona, além de outra em Marketing e reputação online: comunidades virtuais. Sandra está a par das últimas tendências e melhores práticas em redes sociais, e isso se reflete em seu trabalho diário, gerando um impacto positivo no mundo digital.

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