O boom do abacate na China: uma mudança de paradigma alimentar
A mudança de prioridades na população chinesa, que agora se concentra mais na saúde e longevidade do que no sucesso profissional, provocou um aumento no consumo de alimentos saudáveis, como frutas e vegetais. Esta mudança de paradigma ocorre em um contexto de problema demográfico, com uma população envelhecida e uma falta de renovação geracional.
O abacate: um superalimento em crescente demanda
Neste contexto, o abacate tem experimentado um boom na China. Este fruto é considerado um superalimento por seus benefícios nutricionais, e as importações de abacate têm aumentado desde 2012. Os principais exportadores de abacate para a China são México, Peru e Chile. No entanto, a produção de abacate na China enfrenta vários problemas. Um deles é a necessidade de grandes quantidades de água para o seu cultivo, o que levou a uma preferência pela importação em vez da produção local.
África: uma nova fonte de abacate para a China
Diante dessa situação, a China está buscando novas fontes de fornecimento de abacate. A África se tornou um foco de atenção, com a África do Sul como um dos principais produtores de abacate em nível mundial. De fato, as primeiras remessas de abacates da África do Sul para a China já estão em processo. No entanto, exportar para a China não é tarefa fácil. O país asiático tem rigorosas normas sanitárias para produtos frescos, e é necessário estabelecer acordos para acelerar a burocracia e facilitar a entrada no mercado chinês.
Apesar dessas dificuldades, a relação entre a China e a África pode ser benéfica para ambas as partes. Já foram estabelecidos acordos comerciais entre empresas chinesas e sul-africanas, e a cooperação entre a China e a Argélia inclui projetos de infraestrutura. Essas relações podem gerar benefícios econômicos e de emprego para a África, enquanto a China obtém acesso a novas fontes de fornecimento.
Em conclusão, a mudança de prioridades na população chinesa levou a um boom do abacate, um superalimento que enfrenta problemas de produção no país. No entanto, novas fontes de fornecimento na África poderiam ser a solução, apesar das dificuldades para exportar para a China. Esta relação pode ser benéfica para ambas as partes, gerando benefícios econômicos e de emprego para a África e acesso a novas fontes de fornecimento para a China.
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