AI Act: Entre proibições e avanços, a Europa debate o futuro do reconhecimento facial e a regulamentação da inteligência artificial

Inteligência Artificial na Europa: Regulamentações, Debates e Desafios

O processo de adoção de políticas na União Europeia é um complexo emaranhado que envolve três instituições-chave: o Parlamento Europeu, o Conselho da UE e a Comissão Europeia. Essas entidades estão atualmente em plena discussão para dar forma definitiva ao AI Act, uma legislação que pretende regular o uso e desenvolvimento da inteligência artificial (IA) no território europeu. O objetivo é alcançar um compromisso entre os três rascunhos propostos por cada instituição antes de dezembro, com vistas a que esta normativa entre em vigor até 2026.

Reconhecimento facial: Um tema quente dentro do AI Act

Enquanto alguns parlamentares europeus defendem uma proibição total do uso de tecnologia de reconhecimento facial em locais públicos, outros países membros desejam manter certa liberdade para usá-la para fins policiais e segurança nacional.

Chamada dos pesquisadores especializados em IA

Durante a conferência ACM FAccT, pesquisadores especializados assinaram uma carta aberta instando as autoridades competentes a se concentrarem não apenas em futuras regulamentações, mas também nos danos atuais causados ​​por sistemas baseados em IA. A missiva enfatiza a necessidade urgente de utilizar ferramentas existentes para proteger valores como democracia, justiça social e direitos humanos diante do avanço vertiginoso e incontrolável da aprendizagem automática.

Reino Unido busca se posicionar como centro global referente

O primeiro ministro Rishi Sunak apresentou seu país como uma alternativa aos modelos europeu e americano, com a intenção de organizar uma cúpula sobre regulação de IA em Londres durante o próximo outono.

Gigantes tecnológicos aproveitam plataformas audiovisuais

O Google está utilizando conteúdo disponível no YouTube para melhorar seus modelos baseados ​​em inteligência artificial. OpenAI também foi apontada por extrair dados secretamente do YouTube para fins semelhantes.

Mistral: Startup francesa que reflete o interesse crescente em IA

A startup francesa Mistral conseguiu arrecadar €105 milhões sem ainda ter produtos ou muitos funcionários. Este fato destaca o crescente interesse e investimento em projetos relacionados à IA no continente europeu.

Conclusão

A Europa está imersa em um processo legislativo crucial para definir as regras do jogo em relação à inteligência artificial. Enquanto isso, pesquisadores instam a não perder de vista os desafios atuais que essas tecnologias apresentam e outros países buscam se posicionar estrategicamente diante deste cenário mutável e incerto.

Sarah é, além de uma especialista em marketing digital, uma criadora de conteúdo com vasta experiência no campo. Graduada em Sociologia pela Universidade de Barcelona e com uma Pós-graduação em Marketing Digital pelo Inesdi, Sarah conseguiu se destacar como Diretora de Marketing Digital. Seu profundo conhecimento das tendências digitais e sua habilidade para identificar oportunidades de crescimento foram fundamentais para o sucesso de inúmeras campanhas. Além disso, ela dá aulas e palestras em prestigiosas escolas de negócios, universidades e eventos, compartilhando seus conhecimentos e experiências com outros profissionais e estudantes.

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