Pressões e críticas em torno do Ato de Inteligência Artificial da UE
O Ato de Inteligência Artificial (IA) da União Europeia (UE) está em uma encruzilhada. Os governos da França, Alemanha e Itália estão pressionando por uma regulamentação limitada dos modelos de ‘fundação’ de IA, uma postura que gerou críticas e colocou em risco a aprovação do Ato. Essa postura tem sido interpretada por muitos como o resultado do intenso lobby por parte das grandes empresas de tecnologia e empresas de código aberto como a Mistral.
O papel do lobby tecnológico na legislação
Os críticos consideram que essa atitude é um “acúmulo de poder” que poderia enfraquecer o Ato de IA da UE, uma legislação que está em sua fase final, chamada trílogo, onde os detalhes finais são negociados. Em resposta a esta situação, especialistas alemães e internacionais em IA publicaram uma carta aberta instando o governo alemão a não isentar os modelos de fundação. De maneira similar, especialistas franceses publicaram conjuntamente no Le Monde expressando sua oposição à tentativa do Big Tech de enfraquecer a legislação.
A incerteza sobre o futuro do Ato
Apesar do intenso debate e das críticas, ainda não está claro se o Ato está realmente em perigo. Benedikt Kohn, consultor alemão, aponta que o futuro do Ato de IA é incerto. O próximo e último trílogo ocorrerá em 6 de dezembro, após o qual resta apenas um mês para a presidência espanhola antes da Bélgica assumir a presidência em janeiro de 2024.
Uma falha do Ato seria um golpe amargo para todos os envolvidos, já que a UE se viu como pioneira global na regulamentação da IA. A Comissão Europeia espera votar sobre o Ato antes do final de 2023. No entanto, com as crescentes tensões e desacordos sobre a regulamentação dos modelos de fundação, o futuro do Ato de IA parece cada vez mais incerto.
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