Novas Regras para Proteger os Trabalhadores de Plataformas Digitais
A União Europeia (UE) estabeleceu novas regras para proteger os direitos trabalhistas dos trabalhadores de plataformas digitais, como Uber e Deliveroo. Entre as medidas mais destacadas está a proibição de demissões automáticas por algoritmos, uma prática que tem gerado controvérsia nos últimos anos.
Elisabetta Gualmini, política italiana que liderou as negociações, descreveu estas novas regras como um avanço significativo na proteção dos direitos trabalhistas. Gualmini citou o caso de um entregador que foi demitido automaticamente após sua morte, evidenciando a necessidade dessas reformas. «O trabalho em plataformas é crucial para a Europa«, afirmou Gualmini, «mas devemos gerir as transições e transformações para proteger os trabalhadores».
Acordo Provisório Pendente de Aprovação
Este acordo é provisório e ainda está pendente de aprovação pelos governos europeus e políticos do Parlamento Europeu. Uma vez ratificado, imporá novas obrigações aos trabalhadores de plataformas digitais. Entre elas, está incluída a necessidade de informar sobre como seu desempenho é rastreado ou classificado por sistemas automatizados.
Antonio Aloisi, professor assistente de Direito do Trabalho Europeu na IE University, considera que essas medidas fortalecem os direitos digitais dos trabalhadores na economia de plataforma. «É um passo adiante para uma maior transparência e equidade no setor«, afirmou Aloisi.
As negociações entre os três ramos do governo da UE duraram 11 horas e tiveram como objetivo acordar a reforma do trabalho em plataformas. Esta reforma afetará os 28 milhões de trabalhadores em plataformas da UE.
Esclarecimento do Status Trabalhista dos Trabalhadores em Plataformas
O principal objetivo das novas regras é esclarecer se os trabalhadores em plataformas são empregados com direito a licença por doença, férias e contribuições para pensões, ou se são autônomos. Gualmini argumentou que a dependência dos algoritmos não deveria privar esses trabalhadores de seus direitos sociais. «Não podemos permitir que a tecnologia determine o status trabalhista de uma pessoa«, concluiu Gualmini.
Em conclusão, essas novas regras representam uma tentativa de adaptar a legislação trabalhista às realidades do trabalho em plataformas digitais. Embora ainda haja muito a ser feito, este acordo provisório marca um marco na proteção dos direitos trabalhistas na economia digital.
Sarah é, além de uma especialista em marketing digital, uma criadora de conteúdo com vasta experiência no campo. Graduada em Sociologia pela Universidade de Barcelona e com uma Pós-graduação em Marketing Digital pelo Inesdi, Sarah conseguiu se destacar como Diretora de Marketing Digital. Seu profundo conhecimento das tendências digitais e sua habilidade para identificar oportunidades de crescimento foram fundamentais para o sucesso de inúmeras campanhas. Além disso, ela dá aulas e palestras em prestigiosas escolas de negócios, universidades e eventos, compartilhando seus conhecimentos e experiências com outros profissionais e estudantes.