A Arte Sequestrada: Como a Inteligência Artificial e as Redes Sociais Distorcem a Autoria e Viralizam Falsidades

Un hombre contempla un objeto que parece un cristal, en un entorno lleno de materiales naturales, con una estética atemporal y artesanal, evocando el estilo luminoso y difuminado de las fotografías de National Geographic y el arte de Archillect.

A nova tendência no Facebook: Imagens criadas por Inteligência Artificial

Facebook, a rede social que em seu tempo dominou o mundo digital, tem experimentado uma diminuição em seu uso nos últimos anos. Embora parte de seu território tenha sido absorvido pelo Instagram, ainda mantém um grande número de usuários ativos. No entanto, uma nova tendência está surgindo na plataforma: as imagens criadas por Inteligência Artificial (IA) que são apresentadas como autênticas em contas que disseminam conteúdo viral.

A arte roubada e replicada pela IA

Um exemplo dessa prática é uma foto viral que mostra um homem posando em uma serraria ao lado da escultura de madeira de um pastor alemão. As imagens são variações do conteúdo original de Michael Jones, um escultor britânico. Por meio da IA, são geradas dezenas ou centenas de variações para viralizar conteúdo inspirador ou emotivo.

Essas imagens geram comentários positivos e elogiosos. Algumas páginas enchem a caixa de comentários com suas próprias mensagens para direcionar visitas e ocultar os comentários reais. Michael Jones, o artista original, está contrariado com este fenômeno, pois acredita que está perdendo o reconhecimento legítimo de seu trabalho.

Não é o único caso. Uma página chamada «Happy Day» afirma ter criado uma escultura esculpida em madeira «com suas próprias mãos». Também é comum ver imagens de crianças ou adolescentes pintando seus autorretratos.

As consequências da popularização de imagens falsas

Catherine Hall, uma mulher neozelandesa, se dedica a rastrear e registrar esse tipo de imagem em uma planilha. Segundo ela, as páginas do Facebook buscam interações que podem monetizar posteriormente. Para isso, usam imagens inspiradoras ou bonitas para colher «likes» e depois explorá-los comercialmente.

No entanto, esse fenômeno pode ter graves consequências no futuro. A popularização de imagens falsas, fotorrealistas, pode ser usada para desacreditar figuras públicas, deslegitimar políticos ou usar celebridades como isca para vender serviços fraudulentos. De fato, esse fenômeno já está ocorrendo na Espanha.

Em resumo, a IA está mudando a maneira como o conteúdo é disseminado nas redes sociais. Embora possa ter um impacto positivo em termos de interação e monetização, também levanta sérios problemas éticos e legais que precisam ser abordados.

Susana é uma profissional destacada em marketing e comunicação, criadora de conteúdo e especialista em SEO. Ela é formada em Psicologia pela Universidade de Santiago de Compostela e tem um mestrado em Marketing e Comportamento do Consumidor pela Universidade de Granada e Universidade de Jaén. Além disso, compartilhou seus conhecimentos através de conferências e workshops. Com ampla experiência em estratégias de marketing e comunicação, Susana conseguiu otimizar a visibilidade e o posicionamento das marcas através de técnicas de SEO.

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