A Inteligência Artificial em Cibersegurança: Desafios e Oportunidades
A Inteligência Artificial (IA) está ganhando cada vez mais protagonismo no campo da cibersegurança, gerando uma maior complexidade para os Oficiais de Segurança da Informação (CISOs) que adotam a IA generativa. Os especialistas em cibersegurança preveem uma forte ligação entre a IA e os profissionais de cibersegurança, o que traz novos desafios e oportunidades.
O Papel Crucial do Fator Humano na IA
A necessidade de uma perspectiva humana na IA é mais crucial do que nunca. A combinação da perspectiva humana e da inteligência com a IA pode identificar e neutralizar as lacunas antes que elas se ampliem, fornecendo uma camada adicional de segurança.
Líderes em cibersegurança como Peter Silva da Ericom e Elia Zaitsev da CrowdStrike preveem que a IA poderia melhorar na detecção de padrões de ataque. No entanto, eles também alertam que os atores de ameaças poderiam mudar sua atenção para os sistemas de IA como o novo vetor de ameaça. Rob Gurzeev, CEO da CyCognito, acredita que a IA generativa será positiva para a segurança, mas poderia gerar complacência nas equipes de segurança.
A IA Generativa: Aceleração de Defesas e Novas Ameaças
Por outro lado, Howard Ting, CEO da Cyberhaven, sustenta que a IA generativa pode ajudar a acelerar as defesas. Jason Urso, CTO da Honeywell Connected Enterprise, adverte que a IA generativa permitirá a atores maliciosos menos experientes gerar malware e iniciar ataques sofisticados. Srinivas Mukkamala, Chief Product Officer na Ivanti, aponta que a disponibilidade crescente de ferramentas de IA fará com que os ataques de engenharia social sejam mais críveis.
As mudanças no trabalho devido à IA também são notáveis. Merritt Baer, Field CISO na Lacework, sugere que a IA generativa poderia sugerir o código necessário para automatizar tarefas. Ankur Shah, SVP da Prisma Cloud na Palo Alto Networks, adverte que a IA é principalmente um problema de dados e se não se tem dados de segurança robustos para treinar a IA, a capacidade de parar riscos é desperdiçada.
Os golpistas também estão usando a IA gerativa para escalar seus ataques, de acordo com Christophe Van de Weyer, CEO da Telesign.
Quanto à conformidade regulatória, Claudionor Coelho e Sanjay Kalra da Zscaler afirmam que a IA gerativa terá um impacto substancial.
Em conclusão, Clint Dixon, CIO de uma grande organização logística global, sustenta que a cibersegurança será um mundo de IA devido à velocidade e complexidade do campo. A adoção da IA em cibersegurança é inevitável e necessária para se manter atualizado com as ameaças emergentes. No entanto, é crucial lembrar o papel vital que o fator humano desempenha neste processo.
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