A Inteligência Artificial e a Cibersegurança: Uma Espada de Dois Gumes no Mundo Digital
I. Inovação e Risco: A IA generativa
No vertiginoso mundo da tecnologia, a inovação é uma constante. Um claro exemplo disso é o WormGPT, uma ferramenta de Inteligência Artificial (IA) que revolucionou a criação automatizada de e-mails de phishing personalizados. Esta ferramenta é um subproduto do boom da IA generativa, cujo marco mais notável foi o lançamento do ChatGPT em novembro de 2022.
II. A IA generativa e seu impacto na cibersegurança
A IA generativa deixou uma marca indelével no campo da cibersegurança. Em 2024, propiciou o surgimento de novos tipos de crimes cibernéticos transnacionais e translinguísticos, expandindo as fronteiras do cibercrime além do imaginável. Os cibercriminosos encontraram nessas ferramentas um poderoso aliado para criar e-mails de phishing bem redigidos e personalizados, aumentando assim sua eficácia.
Além disso, a IA abriu um novo leque de possibilidades para ataques biométricos mais sofisticados. Com sua ajuda, criminosos podem falsificar impressões digitais, rostos e até vozes com uma precisão surpreendente.
III. Ameaças emergentes: Além do phishing e dos ataques biométricos
As ameaças não se limitam a e-mails e ataques biométricos. Existe um risco real de que malware seja injetado em objetos gerados por chatbots ou que atores mal-intencionados assumam o controle desses bots para fins nefastos.
Além disso, os chatbots podem ser usados de maneira maliciosa para responder perguntas éticas e religiosas, manipulando as percepções e crenças das pessoas. Este é um terreno perigoso que requer regulamentação e supervisão cuidadosa.
IV. A dualidade da IA na cibersegurança
A IA tem um uso duplo no campo da cibersegurança. Por um lado, pode ser usada ofensivamente para enganar os sistemas de reconhecimento facial e biométrico. Por outro lado, também pode ser usada defensivamente para fortalecer esses sistemas e torná-los mais seguros.
É importante lembrar que o aprendizado de máquina, um ramo da IA, tem sido usado por mais de uma década para proteger os sistemas digitais. No entanto, como qualquer ferramenta, seu uso depende das intenções do usuário.
Em conclusão, a IA generativa é uma espada de dois gumes no mundo digital. Embora ofereça grandes oportunidades para melhorar a cibersegurança, também apresenta ameaças significativas que devem ser abordadas com prudência e responsabilidade.
Sandra é especialista em marketing digital e experta em redes sociais. Ela completou uma pós-graduação em Comunicação e RP para marcas de moda no Idep Barcelona, além de outra em Marketing e reputação online: comunidades virtuais. Sandra está a par das últimas tendências e melhores práticas em redes sociais, e isso se reflete em seu trabalho diário, gerando um impacto positivo no mundo digital.