OpenAI proíbe o uso de sua tecnologia em contextos políticos
OpenAI, a organização de inteligência artificial (IA) sediada em São Francisco, estabeleceu uma proibição sobre o uso de sua tecnologia para a criação de chatbots que imitem candidatos políticos ou disseminem informações falsas relacionadas à votação. Esta política também se aplica à construção de aplicações para campanhas políticas ou lobbying.
A controvérsia do chatbot da campanha de Kennedy
A decisão da OpenAI surge no contexto da recente controvérsia em torno do chatbot da campanha de Kennedy, vinculado à LiveChatAI, uma empresa que oferece chatbots de atendimento ao cliente impulsionados por GPT-4 e GPT-3.5. LiveChatAI utiliza uma variedade de tecnologias, incluindo Llama e Mistral, além de GPT-3.5 e GPT-4. No entanto, a empresa não confirmou nem negou os detalhes específicos do uso de seus clientes devido ao seu compromisso com a confidencialidade.
A OpenAI não tem conhecimento de que o chatbot da campanha de Kennedy seja construído diretamente com base em seus serviços. No entanto, suspeita-se que a LiveChatAI possa estar usando um de seus modelos através dos serviços da Microsoft, que investiu mais de $13 bilhões na OpenAI desde 2019.
O chatbot de Kennedy, segundo relatos, utiliza as capacidades do serviço OpenAI da Microsoft Azure. Os clientes da Microsoft não estão sujeitos aos termos de serviço da OpenAI, o que significa que o chatbot de Kennedy não viola as políticas da Microsoft.
O debate sobre o uso de chatbots na política
O uso de chatbots em contextos políticos é um tema de debate devido à sua propensão a gerar respostas erradas. A OpenAI é o único modelo de linguagem grande que proíbe explicitamente seu uso em campanhas. Outras empresas de tecnologia como Meta, Microsoft, Google e Mistral têm termos de serviço, mas não abordam diretamente a política.
A questão que surge agora é como a OpenAI irá fazer cumprir suas políticas dada a natureza distribuída desta tecnologia.
Em uma reviravolta recente dos eventos, o serviço de chatbot não estava mais disponível no domingo à tarde. A WIRED entrou em contato com a Microsoft, OpenAI, LiveChatAI e a campanha de Kennedy para comentar sobre a aparente remoção do chatbot, mas não recebeu uma resposta imediata.
Em resumo, a proibição da OpenAI de usar sua tecnologia em contextos políticos destaca as preocupações éticas e de privacidade que cercam o uso da IA na política. À medida que a tecnologia avança, as empresas e os reguladores terão que trabalhar juntos para garantir que seja usada de maneira responsável e transparente.
Sarah é, além de uma especialista em marketing digital, uma criadora de conteúdo com vasta experiência no campo. Graduada em Sociologia pela Universidade de Barcelona e com uma Pós-graduação em Marketing Digital pelo Inesdi, Sarah conseguiu se destacar como Diretora de Marketing Digital. Seu profundo conhecimento das tendências digitais e sua habilidade para identificar oportunidades de crescimento foram fundamentais para o sucesso de inúmeras campanhas. Além disso, ela dá aulas e palestras em prestigiosas escolas de negócios, universidades e eventos, compartilhando seus conhecimentos e experiências com outros profissionais e estudantes.