San Francisco Aprova a Proposição E
San Francisco votou a favor da Proposição E, uma medida que altera as políticas de vigilância da cidade, com um apoio de 60% dos votos. A prefeita de San Francisco, London Breed, tem sido uma das principais defensoras desta proposta.
Mudanças na Política de Vigilância
A Proposição E permite à polícia instalar câmeras de segurança públicas e implantar drones sem supervisão. Além disso, relaxa a exigência de obter a aprovação do Conselho de Supervisores antes de adotar nova tecnologia de vigilância. Essas mudanças representam uma modificação significativa na política de vigilância da cidade.
Críticas e Apoios à Proposição E
No entanto, a Proposição E recebeu críticas. Matt Cagle, da União Americana de Liberdades Civis (ACLU), expressou sua preocupação com o uso de tecnologia não testada e potencialmente perigosa. Por outro lado, Caitlin Seeley George, da Fight for the Future, vê a proposta como um golpe nas reformas de vigilância.
Apesar das críticas, a prefeita Breed e outros defensores da Proposição E a veem como uma resposta à preocupação com o crime em San Francisco. A proposta também foi apoiada por grupos associados à indústria tecnológica, incluindo a GrowSF.
Impacto na Polícia e nas Liberdades Civis
A Proposição E tem um impacto significativo na polícia de San Francisco. Concede-lhes maior liberdade para perseguir suspeitos em perseguições de carros e reduz as obrigações de papelada, mesmo quando os oficiais recorrem ao uso da força.
Vale lembrar que em 2019, San Francisco proibiu as agências da cidade de usar o reconhecimento facial, uma proibição que foi seguida por cerca de duas dúzias de outras cidades dos EUA. A Proposição E não afeta esta proibição existente do reconhecimento facial. No entanto, outras proteções importantes são relaxadas, o que gerou preocupação entre os defensores das liberdades civis.
Em resumo, a aprovação da Proposição E em São Francisco representa uma mudança significativa na política de vigilância da cidade. Embora tenha sido criticada por alguns, também recebeu o apoio da prefeita e de grupos associados à indústria tecnológica. O impacto desta medida na privacidade e nas liberdades civis será um tema a ser acompanhado nos próximos meses.
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