A Arte Inteligente em Disputa: Uma Obra Criada por IA pode ser Protegida por Direitos Autorais?

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A Inteligência Artificial e os Direitos Autorais

A Escritório de Direitos Autorais dos Estados Unidos estabeleceu um precedente ao decidir que uma obra de arte premiada, criada por Inteligência Artificial (IA), não pode ser protegida por direitos autorais. A obra em questão, “Théâtre D’opéra Spatial”, foi criada pelo artista Matthew Allen e ganhou o primeiro lugar na Feira Estadual do Colorado do ano passado. Desde então, a peça tem estado envolvida em uma disputa legal sobre direitos autorais.

O Artista e sua Luta Legal

Allen, insatisfeito com a decisão, planeja apresentar uma ação contra o governo federal dos EUA. Para criar sua obra, Allen usou o programa generativo de IA Midjourney. Segundo o Escritório de Direitos Autorais, as proteções não se estendem às criações geradas por inteligência artificial.

Este precedente remonta a 2018 quando uma foto tirada por um macaco foi declarada domínio público porque os macacos não podem ter direitos autorais. Em uma tentativa de registrar seu trabalho, Allen enviou uma explicação escrita para o Escritório de Direitos Autorais detalhando quanto ele havia feito para manipular o que Midjourney havia gerado.

O Escritório concordou que as partes da imagem que Allen havia alterado com Adobe constituíam um trabalho original. No entanto, sustentou que outras partes geradas por IA não poderiam ser protegidas por direitos autorais.

Um Precedente Legal e suas Implicações

Em julho, Allen apelou novamente, argumentando que o escritório havia ignorado “o elemento essencial da criatividade humana” necessário para usar Midjourney. Apesar de seus esforços, as tentativas falhadas de Allen destacam um consenso legal sólido.

Em agosto, um juiz federal americano rejeitou um caso apresentado pelo pesquisador de IA baseado no Missouri, Stephen Thalus, que tem estado em uma missão para provar que o sistema de IA que ele inventou merece proteções de direitos autorais.

Thalus está atualmente apelando o veredicto. Ryan Abbot, seu advogado, não acredita que a decisão do Escritório de Direitos Autorais sobre Allen tenha um impacto no recurso de seu cliente. No entanto, ele vê isso como um efeito dissuasor no mundo mais amplo da arte assistida por IA.

Este caso destaca as complexidades legais e éticas que surgem com a crescente interseção entre tecnologia e arte. À medida que a IA se torna cada vez mais sofisticada e capaz de criar obras de arte, é provável que as disputas sobre direitos autorais se tornem mais comuns.

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